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O Enigma do Morcego

by Barata Cósmica

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Miguel Limão
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/
1.
Antimatéria 15:38
2.
Dissonância Magnética 07:16
3.
Interferência 02:06
4.
Paralaxe 03:08
5.
Pulsar 10:35
6.
Gravidade Distorcida 09:57
7.
Partícula Virtual 11:07

about

"Às vezes temos que entender quem são os nossos predadores. Os morcegos comem sempre as baratas"
-Neemias

N'O Enigma do Morcego, o segundo longa-duração da Barata Cósmica, atravessa-se o espaço até à sua infinitude.
Correndo este álbum sente-se a construção de uma narrativa cinematografia, as músicas criam imagens de lugares distantes e os diversos mundos da mente; como um astronauta que se perde no espaço onde a gravidade se realça. e fica a sós com os seus pensamentos - as memórias, um futuro incerto repleto de cores e texturas.
Mesmo quando se descobre coisas novas só resta à mente fazer delas importantes.

Ora se em Antimatéria existe um mistério no início da história, em Dissonância Magnética toma-se passos largos e cuidados porque se desconhece a matéria por onde se caminha, mas aqui já a Barata dança (as luzes mudam entre cores cintilantes e a escuridão), Algumas notas que se reconhecem ao longe levam-na, através de um “wormhole”, para a quinta faixa deste álbum, Pulsar. O espaço é diverso, (assim como este disco).
A Barata restabelece contacto com casa. Mas o que é casa se não uma gruta de memórias sobrepostas?
É através de uma Partícula Virtual que a Barata volta ao solo, mas dentro da sua cabeça continua a perguntar-se no infinito; Porque é que aos morcegos a gravidade não lhes toca?

texto por Camila Vale
________________________________________

"Sometimes we have to understand our predators. The bats always eat the cockroaches."
-Neemias

In "O Enigma do Morcego" (Bat's Enigma), the second Long-Play of the Barata Cósmica (Cosmic Cockroach), it traverses space to infinity.
Running this album, it feels there's a cinematographic narrative being constructed, anthems create images of distant places and the different worlds of the mind; like an astronaut who gets lost in space where gravity stands out. and stands alone with his thoughts - memories, an uncertain future full of colours and textures.
Even when new things are discovered, it remains for the mind to make them important.

Now, if there is a mystery in Antimatéria (Antimatter) at the beginning of history, in Magnetic Dissonance you take long and careful steps because the matter you are walking on is unknown, but here the Cockroach is dancing (the lights change between sparkling colors and darkness), Some notes that are recognized in the distance take it, through a "wormhole", to the fifth track of this album, Pulsar. The space is diverse, (just like this disc).
Barata restores contact with home. But what is home if not a cave of overlapping memories?
It is through a Partícula Virtual (Virtual Particle) that the Cockroach returns to the ground, but inside its head it continues to ask itself in the infinite; Why doesn't gravity touch bats?

text by Camila Vale

credits

released February 6, 2021

Mastered by Nando Correia Queluz
Artwork by Miguel Amaral

Recorded between Desterro and B Studio

Thanks to
André Teixeira, Batori, Desterro.

license

all rights reserved

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